Bmw C 650 GT – Test Drive

Embora seja mais cara não podia deixar de equacionar a Bmw C 650 GT.

BMW C650GT 12  5

Agradeço a disponibilidade da Motomil para realizar o test-drive.

Como se sabe a Bmw é uma marca premium e exijo superior qualidade. Neste contacto com a Bmw C 650 GT o que obtive foi uma grande desilusão.

Os testes anteriores foram de um nível muito elevado. A suas concorrentes possuem argumentos poderosos e estava à espera de a Bmw ser melhor. Afinal de contas é mais cara e é BMW.

O primeiro contacto no stand é marcado pela carroçaria avantajada. Esta scooter de serviço estava equipada com top-case o que permite que o pendura se sinta muito confortável. Talvez por ser um pouco alta se note mais o peso do que nas concorrentes.

Bmw C 650 GT

Sentado no agradável banco com aquecimento, ficamos de frente para o painel de instrumentos que não está muito bem desenhado. Nunca consegui ver as rotações do motor, por exemplo. No geral estão lá todas as informações necessárias mas são de difícil leitura.

A primeira situação que me desagradou foram os travões, que são muito esponjosos.  Penso que não será desta Scooter em particular visto o vendedor ter confirmado a minha opinião. É uma sensação desagradável ter que travar com força, parece mesmo que não vamos conseguir travar. Muito provavelmente excluí logo a compra, inconscientemente, no preciso momento em que travei.

Ajustei e reajustei várias vezes o ecrã para a altura que mais me agradava e é verdade que é uma mais valia poder ajustar o ecrã, no entanto, já tinha experimentado o mesmo sistema na Suzuki e este não trás nada de novo além de ser um pouco mais lento e conseguir realizar pequenos ajustes.

O motor é potente, ninguém pode dizer o contrário, no entanto, o que sinto é que não trás emoção nenhuma. Das 4 scooters que testei, esta é a que se parece mais com uma scooter normalíssima. A transmissão CVT fez-me lembrar as 50 cm3 que tive na minha adolescência.  Os consumos realizados no teste foram 5,4l aos 100km o que é razoável para o motor em questão.

Um ponto forte é a ciclistica, que me permitiu curvar sem qualquer tipo de receio. A protecção aerodinâmica é muito boa.

Um dos trunfos desta Bmw é o espaço debaixo do banco. Dois capacetes cabem perfeitamente.

No geral acho que a Bmw sabia que não tinha uma scooter que brilhasse em frente a concorrência e tentou melhorar a scooter com pequenos acessórios como luz diurna, travão central que trava a mota quando activamos o descanso lateral, bancos aquecidos, punhos aquecidos, no entanto, alguns destes acessórios são pagos e na concorrência são de origem.

Decididamente vou ter que concluir que não recomendo esta scooter, visto estar aquém das expectativas.

Yamaha Tmax 530/ABS – Test-Drive

Finalmente consegui realizar o test-drive à ultima Scooter do trio que tinha planeado testar para me poder decidir sobre qual a filosofia seguir.

tmax1

Desde já agradeço à Yamaha Motor7 a disponibilidade para se concretizar o test-drive à Tmax 530.

A primeira impressão no stand é realmente muito boa. A qualidade de construção é realmente superior à concorrência. Os plásticos estão todos no sitio certo e a sensação de toque é agradável em qualquer sitio. Os materiais brotam qualidade e sempre que se olha para algum sitio nota-se muito trabalho de engenharia e design. A cor que gosto mais é o preto fosco a imitar os caças furtivos. No entanto a cor da scooter que testei era branca mas também muito bonita, na minha opinião, qualquer cor fica bem na Tmax.

Depois de me sentar no banco do condutor, algo rijo mas não desconfortável, salta a vista o excelente e bonito Cockpit onde temos todas as informações necessárias e de fácil leitura. O espaço por debaixo do banco leva um capacete e mais uns acessórios, o que na minha opinião é suficiente se pensarmos no tipo de scooter que é, no entanto, em relação à Suzuki é pequeno e para mim seria necessário comprar a top-case para compensar.

Carrego no Start e oiço uma melodia muito agradável, que solta em mim um pulsar rotativo no meu punho direito, um bichinho difícil de controlar. Este som agradável ouve-se durante o test-drive e é realmente um grande trunfo desta scooter.

Esta versão de 2013 tem várias melhorias na caixa CVT. Basicamente actualizaram o sistema antigo para um semelhante ao usado na Gilera GP800. As principais diferenças para os tradicionais CVT é que a embraiagem solta-se muito mais cedo e não existe tanto lag quando se acelera e desacelera de seguida. Neste caso como existem duas correias, uma pequena na CVT e outra maior na ligação à roda, também conseguem maximizar o rendimento da CVT. Isto nota-se nas acelerações e também quando mantemos o andamento numa velocidade continua. Estas actualizações permitem por exemplo, que as rotações se mantenham entre as 4 e as 5 mil para manter várias velocidades. Esta solução de CVT é muito agradável de utilizar.

Agora viciante é mesmo este pequeno motor 530. Não se pode subestimar este motor pois galopa de velocidade a um ritmo impressionante. Não notei vibrações, puxa muito bem e o único factor menos amigo é o consumo. A scooter que testei tem no computador de bordo um consumo de 6l/100km de média e esta média é de muito quilómetros efectuados, por isso fica a informação que a Tmax é um pouco gulosa.

A posição de condução é muito boa, existe espaço para as pernas e o guiador é baixo sendo confortável, no entanto, a suspensão é rija e é preciso ter cuidado nos buracos mais vantajosos. Embora absorva bastante bem as pequenas irregularidades.

Para mim, que procuro também conforto, a protecção aerodinâmica é reduzida, o que, em caso de compra terá que levar um ecrã mais elevado. No entanto tenho que referir que não existem turbulências, pode parecer que não é importante, mas no caso das turbulências o capacete vibra com intensidade e é muito desconfortável e incomodativo.  O que sentimos na Tmax é só a passagem do vento mesmo a altas velocidades.

No percurso que efectuei não existiam muitas curvas, mas tinha uma curva e contra curva que me permitia fazer o que gosto muito. Tinha grandes expectativas e foram todas preenchidas e vou tentar escrever os meus sentimentos nas frases seguintes :

” Vejo a curva, está longe, anseio. Acelero um pouco, a velocidade está boa…                 cá está ela , encolho os cotovelos, acelero… ainda não estou na curva, mas já me inclinei.

A minha cabeça inclina num ângulo oposto e tento nivelar a visão ao nível da estrada, não é preciso muito o asfalto está perto.

Já estou na curva, acelero mesmo no meio, a traseira está fixa… lindo, só mais um pouco no punho direito… começo a levantar, e deito novamente, que facilidade, endireito….

que saudades…”

Tudo o que é bom acaba depressa e entreguei a Tmax. Infelizmente não sei se será opção para comprar. Quero algo confortável que possa fazer muito quilómetros e a rijeza da suspensão é um impedimento para comprar por uma razão contraditória. Pois se a comprar não a vou meter mais mole, é um contra-senso mas é assim. Outro aspecto é que teria que gastar mais dinheiro no ecrã, pois acho que o concessionário não me daria valor pelo o que a Tmax trás de origem.

A Tmax 530 é uma excelente Scooter, que nos faz perceber o porquê de gostarmos de andar em duas rodas. É uma solução com qualidade, segurança e recomendava-a com facilidade.

Penso que a solução para mim seria esta imagem que tem como acessórios GIVI o ecrã e a Top-case :

equipement-givi-yamaha-tmax-530_hd

Suzuki Burgman 650 2013 – Test-drive

Decidi que estava na altura de testar a nova Suzuki Burgman 650.

Suzuki Burgman 650 2013

Suzuki Burgman 650 2013

Entrei em contacto com alguns stands e depois de alguns minutos ao telefone soube que no stand HMmotos estava disponível para teste a apetecível Suzuki Burgman 650 de 2013.

No concessionário foram muito acessíveis e simpáticos não impondo qualquer restrição ao test-drive. Tive o tempo e o percurso ao meu gosto.

Quando se olha para a Burgaman parece que é uma scooter pesada e pouco maleável no entanto quando nos sentamos percebemos que o seu baixo centro de gravidade torna a scooter realmente fácil de conduzir. O peso, parada, pouco se nota e a conduzir é realmente leve.

No início do teste a primeira sensação que salta a vista é a suavidade de funcionamento. As suspensões são de elevada qualidade no entanto poderiam ter um pouco mais de curso para absorver os buracos mais vantajosos. Como é uma scooter nova o amortecimento ainda é seco mas confortável. É verdadeiramente direccionada para o conforto.

Não é uma scooter que permita grandes curvas no entanto é agradável a curvar embora tenha notado que quando nos inclinamos existe um ponto onde suga o condutor para a curva parecendo que algo destrava a inclinação. É algo difícil de explicar mas penso que a pressão dos pneus estivesse correcta. Isto não me deixou com medo apenas tive que inclinar mais suavemente e tudo rola normalmente.

Fiquei surpreendido foi com uma turbulência no capacete as 120km\h, quando subi a velocidade. Assim que andei os primeiros metros senti que tinha que subir o ecrã para o máximo onde me senti imediatamente muito confortável  No entanto dou por mim a sofrer de uma turbulência no capacete, curiosamente passou aos 130km\h e só existe nesta faixa de velocidades. Fiquei um pouco perplexo pois não estava nada à espera. De resto a protecção aerodinâmica é muito boa.

Durante o teste notei uma vibração nos pés. Não sei se era da posição que naturalmente adoptei (pernas esticas) mas dependendo da condução sentia uma vibração nos pés. A vibração não era desagradável visto que nem sempre a sentia. Falei com o vendedor sobre este assunto e ele confirmou a vibração que tem origem no conhecido motor bicilíndrico. Também me informou que tende a atenuar com a rodagem. No entanto o que me preocupou mais foi o facto de que, no fim do teste, sentia os pés dormentes e o teste deve ter demorado 45 minutos. Fiquei um pouco pensativo em relação a esta dormência que não conjuga com a suavidade que tinha sentido no andamento.

Em relação ao motor é o que estava à espera de um 650, e a caixa pilotada CVT foi uma agradável surpresa. Não me senti preso ao comum modelo de caixa CVT pois tinha a hipótese de controlar as mudanças engrenadas. Não é muito correcto falar em mudanças pois na prática é uma caixa CVT que em vez de funcionar com a força centrifuga para fazer aumentar a relação de velocidade usa um motor eléctrico para alterar a relação da caixa CVT. No geral fiquei bastante satisfeito com o motor e caixa.

Depois de experimentar de modo algum excluo a compra desta scooter, visto ser uma máquina soberba. Apenas teria de tirar a limpo a vibração nos pés visto eu nunca ter andado com as pernas dobradas e não sei se nessa zona a vibração também se nota.

Recomendo.

 

Honda Integra 700 (Scooter)

Tive a oportunidade de realizar um test-drive de 2 dias a uma Scooter que pretendo adquirir mas o Gaspar(Ministro Finanças) e outras situações impediram-me de a adquirir e tive que adiar (talvez 2014) a aquisição.

Assim agradeço à Motodiana e também ao Daniel por me terem proporcionado esta oportunidade.

Estou a falar da bela Honda Integra!

Integra 700

Deixo agora a minha opinião resultante do ensaio.

Foi um total de aproximadamente 280 km percorridos de puro prazer de condução.

Eu já tinha efectuado um teste mais curto mas não há nada como fazermos 100km de uma vez para realmente sabermos os que estamos a comprar. Todos os test-drive deveriam ser assim.

A Integra tem um design muito atractivo e jovem, não parece uma scooter quando estamos perto dela e muito menos quando vista de longe. As malas dão a sensação de mota de turismo. Pessoalmente a cor que gosto mais é a preta como mostra a imagem anterior.

O motor tem um binário invejável e sobe de rotação com muita facilidade.

O arranque é fulminante e em poucos segundos rolamos a 120km\h, proporcionando elevadas prestações aliadas a consumos reduzidos.

A Integra curva muito bem, aconchega-se ás curvas e não luta contra a inclinação, sempre que entramos nas curvas o movimento natural é inclinar proporcionando bastante confiança ao condutor.

Gostei da travagem conjunta que é bastante potente, no entanto, quando se acciona só o travão dianteiro penso que fica aquém das expectativas.

Devido ao motor ter um binário muito elevado o acelerador torna-se muito sensível, isto é, para realizarmos um condução suave temos que acelerar milimetricamente, senão o condutor, é presenciado com doses massivas de binário. Se o objectivo for arrancar com força o condutor já está preparado e não se nota o esticão. Aliado a este pormenor temos que a baixa velocidade de cidade a caixa esta sempre a alternar entre 2ª e 3ª, provocando que o motor se engasgue um pouco.

Penso que este pormenor do acelerador poderia ser resolvido se fosse electrónico, o que permitiria que a electrónica filtrasse os movimentos do acelerador e proporciona-se uma condução mais descontraída quando se quer arrancar calmamente sem ter que regular milimetricamente o acelerador.

Notei que para pessoas dee maior estatura que o joelho bate na carnagem frontal quando passamos em buracos ou passadeiras elevadas, isto só me aconteceu na cidade, na estrada nunca me aconteceu. Aliado à carnagem, também notei que não consigo esticar as pernas totalmente.

Não era um dia de verão de Agosto mas já estava algum calor, notei que o calor do motor passa para as pernas. Não é um problema muito grave visto poder desviar as pernas para fora da carnagem e refrescar mas estava á espera de não sentir nada. Talvez um pouco mais de isolamento daqueles plásticos não fizesse mal.

Em relação á aerodinamica acho que se o o ecrã de protecção fosse regulável não teria nada a perder.Se o ecrã tivesse mais uns 5 cm concerteza faria a diferença. No entanto a Integra tem um estabilidade imprecionante, mesmo com vento cruzado onde é muito difícil destabiliza-la.

Não vou afirmar que não há outras opções à integra e por isso concluo que preciso de realizar mais  2 test-drive :

– Yamaha Tmax

– Suzuki 650

Mas a integra tem tudo o que procuro numa scooter e recomendo-a com facilidade.

Honda VFR 800 X CrossRunner – Test-Drive

Num dia de passeio fui a Motodiana e foi me apresentada a CrossRunner 800. Conversa puxa conversa, agradeço desde já ao Dr. José Nunes por me proporcionar esta experiência, acabei por testar a mota à vontade durante uma tarde inteira.

Honda-Crossrunner-VFR800X-2

 

Falo por mim, mas eu quando me monto numa mota não sei quando é que me desmonto dela. Costuma-se dizer que quem corre por gosto não cansa e é bem verdade. Eu digo isto porque a mota foi me emprestada por volta das 13h e só a devolvi as 17h. Isto quer dizer que passei 4 horas em cima da mota a andar pela cidade de Évora e arredores.

Não pensava que fosse possível conseguir estar 4h na mota sem que sentisse fadiga mas foi o oposto o que aconteceu. Primeiro não dei pelas horas e segundo quando a entreguei estava perfeitamente bem. Foi uma agradável surpresa.

Posso dizer que é um excelente mota desde o motor à ciclística. Fiz 100km á volta da cidade de Évora e arredores. Eu na verdade nem queria acreditar que era possível fazer tantos km a volta da cidade mas eles estavam lá no mostrador.

Quando nos sentamos na mota notamos que a posição é mesmo muito confortável embora os pés estejam um pouco chegados para trás. Temos a coluna direita e os braços ao nível dos cotovelos. O painel de instrumentos é completo e tem todas as informações necessárias.

Não tem muita protecção aerodinâmica mas como estamos um pouco sentados abaixo do depósito, ou então é o depósito que está um pouco elevado, o design da mota dá-nos uma boa protecção do vento. Existem acessórios para elevar o painel frontal o que ainda permitirá maior protecção.

O motor é excelente, tem um cantar que nos faz rodar o punho com força e os cavalos fazem-se notar. Apenas estranhei as mudanças terem uma relação muito curta. Para chegarmos aos 120km/h tem que se meter muitas mudanças e a primeira e segunda velocidades levantam a roda da frente de acelerador.

A travagem é bastante potente e agradável.

Embora fosse um dia de calor a Honda fez um trabalho notável ao nível das pernas onde não notei nenhum incomodo com o calor proveniente do motor.

A conclusão é que este modelo só peca pela mudanças de relação curta da caixa de velocidades, eu digo isto porque, na estrada as rotações do motor serão maiores o que se fará notar nos consumos pois o motor esta com rotações mais elevadas.

Contudo é uma moto que recomendo com facilidade.

Honda VFR 1200 X CrossTourer – Test-Drive

A Honda é inteligente em realizar eventos nos concessionários com várias motas para test-drive. Desta vez foi a CrossTourer que tive a oportunidade de experimentar.

Honda VFR 1200X Crosstourer (2)

Gosto muito deste tipo de mota e já ansiava para poder experimentar este modelo da Honda.

Como sou uma pessoa de estatura relativamente alta não tive dificuldade em me montar na CrossTourer e quando nos sentamos aos comandos desta, é realmente isso que salta à vista, a elevada posição de condução. Pego no guiador e noto logo a elevada abertura dos braços. É comum neste tipo de motas mas eu não consigo gostar de ir de braços abertos.

Ligamos o poderoso motor e a mim fez-me reavivar memórias antigas da VFR 1200. O motor faz lembrar a VFR 1200 mas tem um pouco menos de rotação. Eu testei a que não tem DCT mas queria mesmo era experimentar a versão DCT.

A CrossTourer que testei tinha um vidro frontal elevado e fiquei realmente surpreendido com a protecção aerodinâmica. Posso afirmar que não senti vento nenhum. Impressionante.

Esta mota não é uma desportiva e não estava a espera de curvar muito mas mesmo assim foi muito agradável verificar que dá-nos um grande prazer de condução a curvar, permitindo niveis elevados de inclinação.

Um aspecto que não gostei foi a suspensão que mais parecia a de uma desportiva, pois passei numa lomba a uma velocidade, que penso eu, a suspensão deveria obsorver com facilidade mas o que aconteceu é que o amortecimento foi tão rijo que tive que abrandar e recuperar do impacto na coluna, visto estar numa posição direita, perpendicular ao solo e o movimento brusco ser exactamente no sentido da coluna. No entanto é fácil estar horas e horas em cima da CrossTourer visto a posição ser muito confortável.

Esta proposta da Honda é uma forte concorrente neste segmento e recomendo com facilidade.

Honda VT 1300 CX – Test-Drive

Confesso que nunca me atraíram este tipo de motas. No entanto tive a oportunidade de experimentar e aproveitei.

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Embora não seja o tipo de mota que goste tentei ser imparcial e tirar alguma conclusão do teste.

Começo pelo o que mais me incomodou que foi a posição de condução. Pernas e braços para a frente não me dá o gozo que dão outras motas a curvar. Para mim não me parece uma posição natural e secalhar foi este o motivo pelo que não me senti confortável. Além do mais que as irregularidades da estrada eram sentidas directamente na coluna. Algumas cavidades da estrada são um autêntico pesadelo.

Não apreciei a falta de instrumentos, nesta mota apenas temos o velocímetro e umas luzes. Muito pouco na minha opinião.

Protecção frontal não existe o que não conjuga com a posição de condução. Basicamente o corpo vai a fazer de concha para o vento. Não admira que as pessoas que compram estas motas andem a 80km/h. Já devem ter o peito feito em água com a força do vento.

Para mim o único ponto forte é o binário do motor, que se faz notar ao ralenti. Mas infelizmente o motor não tem emoção nenhuma pois foi desenhado para fazer um barulho grave e dar muito binário ao condutor mas não tem altas rotações.

Cheguei à conclusão que não gosto mesmo deste tipo de motos quando fiz a primeira curva e também as restantes, digo isto, porque a primeira curva foi uma curva de cruzamento e estamos parados e temos que arrancar para o lado direito e na minha opinião á alguma coisa de errado com este tipo de motas. É que não tem manobrabilidade nenhuma. Depois nas curvas já com alguma velocidade notei que não se pode inclinar muito pois não existe altura do chassis ao solo.

Chego à conclusão que não vou recomendar nem vou afirmar que não se deve comprar visto eu não gostar de todo deste tipo de mota. A quem pretender comprar este tipo de mota aconselho a testar e falar com pessoas que usem no dia-a-dia.

Honda VRF 1200 DCT

Este modelo represente um salto no modo como se olha para as motas devido essencialmente a sua nova caixa automática.

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É um modelo que provoca alguma controvérsia mas temos que pensar que só compra o modelo DCT quem quiser. Eu pessoalmente ADOREI a VFR 1200 DCT.

Actualmente é a mota mais potente que conduzi e só tenho a dizer bem.

A principal sensação que tive aos comandos da VFR foi o facto de a caixa me deixar dedicar totalmente á condução da mota. Deixei de me preocupar com a mecânica e notei que estava muito mais atento a tudo o resto, carros, estrada. Absorvi muito mais informações quando me inclinava para realizar as curvas. Basicamente deixei de me preocupar com várias variáveis o que permitiu libertar a minha atenção para outros pormenores.

O chassis é muito bom e permite curvar com facilidade mas poderia ser um pouco mais envolvente quando em curva. Não quero com isto dizer que a VFR curva mal, ela curva muito bem é só uma pequena afinação.

Quando sentados, percebe-se que estamos numa sport turismo e o grande conta-rotações convida-nos a apertar o punho e ouvir a poderosa melodia dos 170cv.

Os materiais são todos de muito boa qualidade e nem estava à espera de outra solução pois o preço é um pouco elevado.

Iniciei a marcha e notei de imediato o elevado binário que proporciona acelerações fulminantes com melodias a dois tons. O que acontece é que a VFR tem um sistema de borboletas na panela de escape. A partir das 7 mil rotações a borboleta abre e torna o som do motor mais rasgado como se de um aumento de potência se tratasse. Só posso dizer que é viciante ouvir o som produzido por este belo escape. Escusado será dizer que andei sempre a tentar ouvir a melodia.

Uma das características que mais me impressionou foi o poder de travagem, que me permitia sentir uma enorme segurança quando circulava a mais velocidade pois com um simples toque no travão consegui reduzir muito rapidamente a velocidade.

A protecção frontal é suficiente para a uma sport turismo, pois não oferecendo muita protecção aerodinâmica tem uma aerodinâmica muito boa não se sentido nenhum incómodo com ventos laterais.

Para mim que sou de uma geração da playstation adorei este modelo e para mim é um modelo de sonho pois devido ao seu preço não poderei adquirir uma. Mas as emoções que vivi aos comandos da VFR jamais esquecerei. Quando a entreguei novamente à Motodiana e me desmontei dela todos os meus sentidos estavam apuradíssimos.

E um modelo de excelência e recomendo para quem procura uma sport turismo.

SONY DSC-HX1

Um dos meus primeiros investimentos da minha vida foi uma bela máquina de rolo da FujiFilm que gravava a data e hora nas fotografias (wow).

Gosto de fotografar mas na realidade acho que não tenho muito jeito. Acho que existe o gosto especial de fotografar em qualquer ser humano. A minha velhinha máquina precisava de uma reforma e foi me oferecido pela minha namorada (Cris) uma máquina fotográfica de prenda de anos.

Tive a sorte de poder escolher a máquina que seria a oferta de aniversário. Fiz alguma pesquisa e o segmento que se enquadrava no meu perfil era o segmento das bridge. Estas máquinas, como o nome indica, fazem a ponte entre as máquinas comuns e as máquinas profissionais.

Então a máquina escolhida foi uma Sony DSC-HX1. Esta máquina já permite tirar fotos fazendo alguns ajustes manuais. Normalmente as fotos, quando andamos a fazer ajustes manuais, ficam um pouco más. No entanto mesmo em modo automático podemos fazer alguns ajustes que nos levam a tentar outros ajustes e configurações mais avançadas. Só mesmo com a experiência, alguém como eu, pode ir vendo as diferenças de fotos tiradas, tanto em modo automático como em modo manual.

Uma das características que mais aprecio é a função de panorâmica. As melhores características da máquina são o respeito pelas cores, o Zoom óptico de 20x e o tempo de demora até se poder tirar outra fotografia de 1,5 segundos. Existem outras características mas isso poderão ver nos inúmeros WebSites com estas informações.

Para quem quer tirar fotos com grande qualidade e de vez em quando tentar afinar fotografias é uma excelente proposta da Sony.

Recomendo.

MacBook Pro

Deveria ter postado este post á um ano atrás no entanto mais vale tarde que nunca.

 

Numa determinada hora da minha vida decidi que estava na altura de ter um Mac. Era certo que tinha que ser um portátil que iria substituir o meu Asus G50V, de notar, que é uma grande máquina este Asus. Uma das características que me fez comprar o Mac foi ter tecnologia Intel. Na verdade em termos de Hardware é muito parecido com o Asus, com a condicionante que o Asus foi comprado vários meses antes. Na prática os Mac são caros para o Hardware individual e baratos para o conjunto de Hardware que se adquire.

 

Specs:
-Modelo: MacBook Pro
-Identificador de modelo: MacBookPro5,4
-Nome do processador: Intel Core 2 Duo
-Velocidade do processador: 2,53 GHz
-Memória: 4 GB

Como tal vou dar a minha opinião sobre este produto.

Na informática iniciei-me com o sistema operativo Windows num potente pentium 100/133 (133 era em Turbo lol), que continha o mediático Windows 95. Era tão bom que não me lembro nada do que fazia no computador. Na secundária dei os primeiros passos no Linux que, verdade seja dita, é um poderoso Sistema Operativo. Com o passar do tempo foram surgindo severas picardias com o Windows degradando o meu relacionamento com este Sistema Operativo, no entanto há certas “coisas” que o Windows é o Windows, felizmente são que cada vez menos coisas…

Quando comprei o Mac já dependia do Terminal para todas as tarefas importantes que precisava de fazer durante o dia. Sendo o MacOS X um sistema com base Unix, á partida podemos compilar o que quer que seja preciso instalar na nossa máquina.

Para mim mudar para o Mac foi simples, pois já trabalhava em Linux e “mexia” um pouco no Windows já não sei bem porque. No entanto o Windows pode ter uns bons gráficos mas a simplicidade do MacOS X é genial e na maioria das aplicações o Mac FUNCIONA. Um exemplo disso é o flash, no Linux ainda hoje tenho problemas com o flash enquanto que no Mac ainda não tive problemas.
Basicamente dei por mim a fazer tudo o que precisava de fazer e obtinha o software que necessitava com facilidade. Para quem não sabe no Mac existe o .dmg, que em relação ao Linux, pode ser comparável ao .deb, mas com interface de instalação.

O resultado é que agora já me comparam àquelas pessoas que colam na traseira do carro o autocolante com a Maçã que vem com o nosso adorado Mac, eu ainda não chego a tanto (estou a pensar colar no tablier :P). Dizem que quem compra nunca mais troca e confesso que não quero outro portátil que não Mac.

Atenção que nem tudo são rosas, e existem sempre desafios! Mas nunca deixei de fazer nada no Mac que não fizesse no Linux (Windows por agora não conta). Não digo que seja fácil mexer no Windows pois mais rápido carrego um Driver no kernel do Linux do que um driver no registry do Windows.

Finalmente para quem leia este post e esteja indeciso sobre o comprar um Mac ou não, aconselho o Mac porque tem que se olhar para o pacote e não para as peças individuais, um exemplo disso é o chassis do Mac que para mim não há nada comparável a este chassis em monobloco. Existem pormenores que fazem a diferença como a bateria(5h-7h), sensores luz (que aumenta ou diminui a luminosidade consoante a luz ambiente, pode não parecer importante mas é a diferença de sair do computador com a vista cansada ou sem a vista cansada), track-pad simplesmente fabuloso, conectores magnéticos, etc.

Recomendo e aconselho.